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ASSASSINATO CRUEL

Antes de morrer, jovem foi torturado e teve o abdômen aberto em Araputanga

A Polícia Civil concluiu o inquérito que investigou o assassinato ontem, após a chegada do laudo da Politec


Por Redação com Midia News

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Reprodução

Os exames de necropsia da Politec apontaram 28 lesões no corpo de Pedro Henrique Caetano dos Santos, de 20 anos, e demonstraram que ele teve o abdômen aberto com uma faca antes de ser assassinado em Araputanga, no mês passado.


O jovem foi atraído pela ex, de 14 anos, para uma emboscada, e depois torturado e morto por membros de uma facção criminosa.


O mandante do crime foi o atual namorado da jovem, membro da facção, que ficou irado com a insistência do rapaz em tentar manter contato com a adolescente.


A Polícia Civil concluiu o inquérito que investigou o assassinato de Pedro, na terça-feira (14), após a chegada do laudo da Politec (Perícia Oficial de Identificação Técnica).


Três adultos foram indiciados pelo crime e três adolescentes responderão por atos infracionais. 

 

Os exames revelaram a crueldade do grupo que torturou o jovem antes de matá-lo. Ao todo foram constatadas 28 lesões no corpo do rapaz.

 

“A vítima sofreu esganadura, teve lesões nas costas, mãos e fratura do nariz, além de outras regiões do corpo. Além disso, teve o abdômen aberto e o corpo foi jogado no Rio Bugre pelos indiciados para tentar ocultar o crime”, explicou o delegado Fabrício Henriques.

 

Segundo a Polícia Civil, os três adultos foram indiciados por cinco crimes: tortura, homicídio qualificado cometido por meio cruel e mediante emboscada, associação criminosa majorada pela participação de menor de idade, ocultação de cadáver e corrupção de menor.


Já os adolescentes responderão a atos infracionais por quatro desses crimes. 

 

Os adultos estão presos preventivamente em uma unidade prisional de Araputanga e dois dos adolescentes tiveram medidas cautelares impostas pelo poder Judiciário.

 

A ex namorada da vítima teve o mandado de internação decretado, mas está foragida.

 

Motivação e emboscada

  

Pedro Henrique teve uma relação com a menor, que depois de algum tempo chegou ao fim. A jovem, então, deu início ao novo relacionamento.

 

A vítima não se conformava com o fim do namoro e fazia contatos frequentes com a ex por meio de mensagens. A atitude do rapaz teria motivado a ira do atual namorado da jovem, que encomendou o crime.

 

Pedro Henrique estava morando em Cáceres e, segundo o delegado, foi convencido pela ex a ir até Araputanga. Ao chegar à cidade, ele foi recebido pela jovem, que havia combinado o encontro em uma casa no centro da cidade. 

 

Depois de entrar na residência, Pedro Henrique foi emboscado pelo atual namorado da garota, que estava com outras pessoas no local.

 

O jovem teve as mãos e os pés amarrados, foi torturado durante um período e por último asfixiado com um cabo elétrico.

 

Quando os criminosos acreditaram que ele estava morto, colocaram dentro do porta-malas de um carro o corpo enrolado em um edredom, e seguiram para o Rio Bugre. Um dos criminosos filmou a ação na beira do rio. 

 

Buscas e prisões 

 

No dia 17 de maio, a Delegacia de Araputanga, com apoio das unidades da região, deflagrou a Operação Arapuca para cumprimento de mandados de buscas e prisões. 

 

Durante a investigação, a Polícia Civil identificou o local onde teria ocorrido a tortura e execução de Pedro, uma casa no centro de Araputanga, assim como o carro que transportou o corpo e as armas usadas no crime. 

 

Foram apreendidos objetos pessoais e roupas da vítima, encontrados enterrados no fundo da casa onde Pedro foi emboscado. 

 

O atual namorado da adolescente tinha sido preso anteriormente à operação Arapuca, em decorrência de outra investigação da Delegacia de Barra do Bugres por tentativa de homicídio na cidade.

 

Essa prisão foi fundamental para esclarecer o assassinato de Pedro.


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