logo

MIRASSOL D´OESTE

Defensoria Pública busca capacitação em informática para os 250 presos


Por Márcia Oliveira

img

Imagem> freepik

O Núcleo da Defensoria Pública de Mirassol D’Oeste iniciou reuniões com empresários de informática e os responsáveis pela Cadeia Pública do município com a intenção de formalizar propostas de cursos de capacitação para os presos da unidade, com recursos do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen). A ideia é que aqueles que já foram condenados recebam o treinamento nos três níveis: inicial, intermediário e avançado, até o início de 2023.
 

O defensor público que atua na área criminal e de execução penal no município, Carlos Gobati, explica que o Fundo Penitenciário Municipal já existe e para que os recursos federais sejam encaminhados para iniciativas locais, é necessária a apresentação de propostas que estejam dentro dos requisitos de uso dos valores.


“O município tem 250  presos na unidade local, a maioria deles semi-analfabetos ou analfabetos funcionais, pessoas sem profissão, educação formal e que, ao cumprirem suas penas, não contam com ferramentas para conseguir emprego, trabalhos ou fonte de renda honesta. Com a capacitação, a intenção é garantir uma forma de sustento numa área na qual a oferta de emprego e atividades rentáveis são crescente”, explica.
 

Um empresário local já se comprometeu a apresentar um projeto de capacitação, com duração de seis meses, nos níveis básico, intermediário e avançado, ao custo de cerca de R$ 1 mil por preso. “Pensamos em turmas com no máximo 20 presos. As aulas serão dentro da unidade, que tem espaço para ofertar ambiente de escola e internet. Paralelo a isso, vamos buscar a parceria da Prefeitura, do Judiciário e outros para conseguir os equipamentos”, explica o defensor.

Após a formalização do projeto, ele será encaminhado para o Conselho da Comunidade, presidido por um integrante da sociedade civil e composto por representantes da comunidade e de órgãos públicos; caso se enquadre nos requisitos exigidos e seja selecionado, o projeto poderá ser executado já no início de 2023, acredita o defensor.

“Tivemos uma primeira reunião com o diretor da Cadeia, Fábio Porangaba, e com um empresário do ramo de informática para iniciar as conversas e ela foi muito produtiva. Pretendemos ofertar essas 250 vagas de capacitação, via Fundo e com apoio do juízo de Execução Penal, do Conselho da Comunidade e da população local. Acreditamos que esse tipo de iniciativa beneficia a todos”, avalia Gobati. 
 

Fundo- Os recursos do fundo são repassados para estados e municípios para a execução de estratégias e ações para a construção e para a ampliação de estabelecimentos penais, assim como para a garantia do tratamento penal com as políticas públicas de assistências penitenciárias. Além das transferências obrigatórias, os entes da Federação podem ter acesso a verbas adicionais do Funpen por meio de convênios.


Receba notícias do portal Popular Online em tempo real no seu WhatsApp. (CLIQUE AQUI)


SAÚDE

Estudo aponta aumento de casos de câncer de pulmão em não fumantes

A poluição do ar, tanto interna quanto externa, agora aparece como um dos principais causadores do câncer de pulmão.


POLÍTICA

Antônio Galvan se une ao DC e mira candidatura ao Senado em 2026

Em 2022, o ex-presidente da Aprosoja candidatou-se ao Senado pelo PTB e foi o segundo mais votado em Mato Grosso, com mais de 337 mil votos.


AÇÃO CONJUNTA

Sindicato do Judiciário alega boa-fé ao STF para não devolver 'vale-peru' de R$ 10 mil

O benefício havia sido concedido excepcionalmente para o mês de dezembro como gratificação natalina.

Ver mais

O que é Urgente, não pode esperar! Entre em nosso grupo do WhatsApp e receba alertas de notícias.