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NOVO AUMENTO

Gasolina tem novo reajuste e alta já passa de 50% em 2021

Petrobras anunciou nesta segunda-feira o sexto aumento do ano na gasolina e o quinto no preço do diesel; novos valores entram em vigor nesta terça-feira


Por Redação Popular Online

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Divulgação Internet

A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (8) novos reajustes nos preços da gasolina e do diesel, que entram em vigor a partir desta terça (9). A gasolina vendida pelas refinarias da estatal subirá 8,8%, enquanto o diesel terá aumento de 5,5%.
 

Esse é o sexto reajuste da gasolina, que já acumula alta de 53% desde o início de 2021. No caso do diesel, é o quinto aumento do ano, com uma variação de 40% desde janeiro.
 

Com impactos em sua imagem e risco de paralisação dos caminhoneiros, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) decidiu nas últimas semanas subir o tom contra a política de de preços da Petrobras, em processo que culminou com a demissão, no dia 19 de feveriro, do presidente da estatal, Roberto Castello Branco.
 

Segundo a Petrobras, a partir desta terça o litro da gasolina em suas refinarias passará a custar, em média, R$ 2,84, ou R$ 0,23 a mais do que o valor vigente até esta segunda. O diesel será vendido por R$ 2,86 por litro, alta de R$ 0,15.
 

Os preços refletem a venda dos combustíveis nas refinarias. O preço cobrado dos consumidores nos postos é maior porque incluem custos dos estabelecimentos e impostos. Em Florianópolis, na semana passada, após o quinto reajuste do ano, a gasolina custava até R$ 5,50 em postos da Capital.
 

A alta no preço do diesel equivale a metade do ganho que seria obtido com a isenção de impostos federais implantada por Bolsonaro na semana passada para tentar acalmar os caminhoneiros. Na quinta (4), a Folha mostrou que, mesmo após a isenção, o preço do combustível permaneceu em alta nos postos.
 

Na semana passada, segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis), o preço médio do diesel nos postos brasileiros chegou a R$ 4,230 por litro, 1,1% acima do verificado na semana anterior, antes da isenção. Em um mês, o preço do combustível subiu 11% nas bombas. Em 2021, a alta acumulada é de 16,7%.
 

Já o preço médio da gasolina foi de R$ 5,290 por litro, alta de 2,3% em uma semana e de 9,4% em um mês. No ano, o preço da gasolina nas bombas já aumentou 17,7%. Na semana passada, Bolsonaro já havia sinalizado com a possibilidade de novos reajustes, ao comentar, após visita à residência do embaixador do Kuait no Brasil, que o preço do petróleo deveria continuar em alta.
 

"Pode ser que tenhamos uma alta do petróleo nas próximas semanas, o que complica para a gente. Isso reforça o nosso interesse em efetivamente mudar o presidente da Petrobras, porque queremos... Não interferir, como nunca interferimos, isso nunca existiu", afirmou.
 

Política de preços segue paridade internacional
 

A política de preços da Petrobras segue um conceito conhecido como paridade de importação, que calcula quanto custaria vender combustíveis importados no mercado interno. O cálculo considera as cotações internacionais, a taxa de câmbio e os custos de importação.
 

As cotações internacionais vêm em recuperação desde o segundo semestre de 2020, após o período mais duro da pandemia. Este ano, dispararam com as perspectivas de retomada econômica após o início da vacinação.
 

Nesta segunda, a cotação do petróleo Brent, referência internacional negociada em Londres, atingiu a marca dos US$ 70 (R$ 400 por barril) pela primeira vez depois do início da pandemia, diante do aumento da tensão no Oriente Médio após relatos de ataques a instalações na Arábia Saudita.
 

Já a taxa de câmbio também segue pressionada pelo risco fiscal e pelos juros baixos. No relatório Focus, do Banco Central, divulgado nesta segunda, os especialistas consultados passaram a ver o dólar a R$ 5,15 ao final de 2021, contra R$ 5,10 antes. Para o ano que vem a taxa subiu a R$ 5,13, de R$ 5,03.
 

Bolsonaro nega que vá intervir na política de preços da Petrobras, mas justificou a substituição de Castello Branco pelo general Joaquim Silva e Luna dizendo que a empresa também precisa ter papel social. A troca no comando derrubou as ações da estatal e levou a uma debandada inédita em seu conselho de administração. Em nota, a empresa diz que "os preços praticados pela Petrobras, e suas variações para mais ou para menos, associadas ao mercado internacional e à taxa de câmbio, têm influência limitada sobre os preços percebidos pelos consumidores finais".
 

A companhia defende ainda que o alinhamento dos preços ao mercado internacional "é fundamental para garantir que o mercado brasileiro siga sendo suprido, sem riscos de desabastecimento, pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às regiões brasileiras".

* Por Nicola Pamplona


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