A prefeita Eliene Liberato Dias vai seguir as recomendações dos órgãos e autoridades de saúde e por precaução cancelar o carnaval popular em Cáceres, para evitar aglomerações e aumento da pandemia. A revelação foi feita na manhã deste sábado (04/12) ao site Expressão Notícias.
“Vamos avaliar com a nossa equipe. Mas, com certeza, vamos seguir as recomendações e cancelar o carnaval” disse ela afirmando que “não iremos correr riscos desnecessários” conforme orienta a Organização Mundial de Saúde (OMS) ”.
A exemplo de outros prefeitos do Estado e de várias regiões do país, Eliene irá suspender a realização do festejo diante do surgimento da nova variante do coronavirus: a ômicron descoberta no continente africano e que já contaminou milhares de pessoas no mundo todo, com vários casos no país.
As recomendações para a suspensão do carnaval para evitar aglomerações e consequentemente a disseminação da ômicron, partiu a princípio da OMS. Posteriormente foi seguida pelo governo federal e por último pelo governo estadual.
“Quem irá decidir serão os prefeitos, mas eu, sinceramente, não recomendo” afirmou o governador Mauro Mendes, durante visita à Cáceres, na última sexta-feira (03/12).
Antes, porém, no dia anterior o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo e o presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) Neurilan Fraga também já haviam feito a mesma recomendação.
Além das autoridades federais e estaduais, na Câmara Municipal, a maioria dos vereadores se manifesta contra a realização da festa.
“O momento não é oportuno. Vamos correr risco pra que? ” Indagou o vereador Domingos Oliveira dos Santos. “Não que a pandemia esteja controlada, mas o número de casos diminuiu. Não vamos piorar a situação” enfatizou o presidente da Comissão de Saúde, vereador Luiz Landim. “Só se formos loucos para fazer uma coisa dessa” completou assinala o vereador Rubens Macedo.
Entre no grupo do Popular Online no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI)
De acordo com o Ministério Público de Mato Grosso, 85,7% das vítimas não possuiam boletim de ocorrência.
“O Governo do Estado não faz a obrigação que deveria fazer e sobra pra quem? Sobra para o município, que não dá conta”, declarou o parlamentar, após tentar justificar a situação desumana enfrentada pelos pacientes em transporte de hemodiálise.
A iniciativa busca conscientizar a sociedade sobre como a regulação dos serviços de saneamento impacta diretamente na saúde pública, na preservação ambiental e no futuro das próximas gerações.
O que é Urgente, não pode esperar! Entre em nosso grupo do WhatsApp e receba alertas de notícias.