Um das listas apreendidas na casa de Benedicto Barbosa Silva Junior, presidente da Odebrecht Infraestrutura durante a 23ª fase da Operação Lava Jato, aparece algumas figuras públicas de Mato Grosso, como o presidente da Assembleia Legislativa Guilherme Maluf (PSDB), ex-senador Antero Paes de Barros, possivelmente o ex-governador Silval Barbosa (PMDB) e uma pessoa identificada apenas por André, citado por Arara.
No caso de Silval, na lista aparece somente o nome 'Silval PP' como sendo político de Mato Grosso do Sul, e seria conhecido por 'Boiadeiro'. Ele teria recebido 500 mil da empreiteira Odebrecht.
O ex-senador Antero Paes de Barros teria recebido R$ 100 mil de doações em 2010, ano em que disputou eleição para o Senado.
O presidente da Assembleia de Mato Grosso teria recebido R$ 500 mil, nos anos de 2012 e 2014. O parlamentar nega que tenha recebido quaisquer recursos financeiros a título de doações de campanha da empreiteira. E ainda alega que todas as contas de campanha foram aprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Maluf informou por meio de nota que irá acionar judicialmente os responsáveis pela inclusão de seu nome na 'superplanilha' divulgada pela Operação Lava Jato.
Os documentos apreendidos pela Polícia Federal listam possíveis repasses da Odebrecht para mais de 200 políticos de 18 partidos políticos.
É o mais completo acervo do que pode ser a contabilidade paralela descoberta e revelada ontem (22) pela força-tarefa da Operação Lava Jato.
Na lista aparece partidos de situação e oposição da presidente Dilma Rousseff (PT). O juiz Sérgio Moro decretou sigilo sobre a planilha.
O dono de uma das maiores empreiteira do país, Marcelo Odebrecht, foi condenado a 19 anos de prisão e já aceitou colaborar com a justiça para desmantelar um dos maiores esquema de corrupção do país.
Outro lado
A reportagem tentou ouvir o ex-senador Antero, mas ele não atendeu as ligações. Advogados do ex-governador Silval Barbosa não foram encontrados para falar a respeito.
Foto: Reprodução
Diversos moradores estão revoltados e indignados após o prefeito contratar uma empresa por quase R$ 18 milhões para instalação de energia solar.
O projeto foi reiniciado após mais de 20 anos, com a aula inaugural nesta terça-feira (23), na Comunidade de Farinópolis.
A morte aconteceu após o grupo suspeitar que a vítima fosse informante da polícia.
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