Há 44 dias preso no Centro de Custódia na Capital (CCC), o deputado Mauro Savi (DEM) continua a ter os direitos de parlamentar, entre os quais o salário de R$ 25 mil mais a verba indenizatória de R$ 60 mil. Em maio, Savi continuou a receber os provimentos, mesmo preso, já que, internamente, não foi afastado da função.
Na Assembleia, o gabinete de Savi continua a trabalhar normalmente, e a cadeira ocupada pelo deputado ainda não foi ocupada por nenhum suplente. De acordo com informações do Legislativo, o regimento interno não prevê afastamento de deputado em razão de prisão, condição que não dá aval para que seja convocado um substituto.
Na teoria, na linha de sucessão de Savi, estaria o deputado Ademir Brunetto (PSB). Após ter articulado com o deputado Baiano Filho (PSDB), que pediu licença parlamentar, o suplente assumiu uma vaga na AL por 121 dias.
Sem previsão no regimento interno, o presidente da Assembleia, deputado Eduardo Botelho (DEM), só poderá substituir Savi se for provocado. O pedido pode ser realizado por qualquer interessado, o que inclui os cidadãos e organizações não governamentais.
Além disso, os parlamentares aguardam o julgamento de recursos ingressados no Tribunal de Justiça e Superior Tribunal de Justiça, na qual o Legislativo requer o cumprimento da resolução aprovada pelos deputados e a revogação da prisão de Savi, respectivamente.
O caso de Savi é diferente do visto no ano passado, quando Gilmar Fabirs (PSD) foi preso por suposta obstrução de Justiça. Além da prisão, o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o afastamento do parlamentar, que foi substituído por Meraldo Sá.
Savi foi preso, de forma preventiva, em 9 de maio após segunda fase da Operação Bererê, denominada Bônus. O democrata é suspeito de estar à frente de suposto esquema de corrupção que teria desviado mais de R$ 30 milhões do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Dentra-MT).
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