A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apontou o acusado por tentativa de explosão em Brasília, Alan Diego Rodrigues, como um dos líderes de um bloqueio na BR-174 em Comodoro (640 km de Cuiabá), durante ato que contestava o resultado das urnas, que elegeram Lula (PT) a presidência da República. As informações são do UOL.
O fechamento da rodovia iniciou um dia após o fim do segundo turno das eleições presidenciais. Conforme dados do Ministério Público, encaminhados ao Supremo Tribunal Federal (STF), afirmam que o ato teve cerca de 15 pessoas e 8 veículos.
A PRF esteve no local para realizar o desbloqueio no dia 4 de novembro e aplicou duas multas a Rodrigues. No entanto, o veículo que ele pilotava, uma caminhonete, pertencia a outra pessoa, identificada como Paulo Adriano Gai Cervo, um fazendeiro da região. Adriano publicou vídeos nas redes sociais se identificando como um dos líderes do grupo.
Na ocorrência, a PRF registrou o terrorista Alan Rodrigues como o líder do movimento. O bloqueio retornou com mais engajamento dias depois, com cerca de "600 pessoas e 300 caminhões", contando inclusive com a presença de indígenas. Segundo o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), o ato foi desfeito no dia 22 de novembro.
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No dia anterior, parte dos manifestantes invadiram a sede da concessionária Rota do Oeste no município, destruíram a unidade e atearam fogo em uma ambulância.
Não há, até o momento, indícios de ligação de Rodrigues ou Cervo com esta segunda onda de bloqueios em Comodoro. Alan segue sendo procurado pela polícia.
Expulso do PSD
Alan era filiado ao Partido Social Democrático (PSD-MT) e foi expulso após ser identificado como integrante do grupo terrorista que tentou explodir um caminhão-tanque em Brasília no dia 24 de dezembro. O senador e presidente do PSD no estado, Carlos Fávaro, que é aliado do presidente eleito, justificou a exclusão de Alan pelos "fatos graves e inaceitáveis".
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