A Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc-MT) lançou, na manhã da última quarta-feira, 04, a cartilha “Mato Grosso: Por uma Educação Antirracista”, juntamente com um curso de formação para os servidores da sede administrativa da pasta e as 13 Diretorias Regionais de Educação (DREs).
O objetivo do curso, que prossegue até esta quinta-feira, 05, é desenvolver ações educacionais com política antirracista na Rede Estadual de Ensino. Com o tema: “Formação por uma educação antirracista: Desafio para integrar a diversidade étnico-racial no currículo escolar”, o evento conta com apresentações artísticas e palestras.
A educação antirracista busca promover e combater o racismo nas práticas pedagógicas e no ambiente escolar, além de reconhecer a diversidade étnico-racial como um aspecto fundamental na formação cidadã dos estudantes.
O secretário Alan Porto explicou que a distribuição da cartilha e a formação se tornam essenciais para garantir que o currículo escolar esteja em consonância com as diretrizes da legislação em vigor e possibilitar uma educação inclusiva.
“Há um ano, analisávamos os dados relativos ao mapa da violência. Entre os pontos de atenção da mediação escolar, estavam injúria racial, racismo e preconceito. Não podemos admitir que, no século 21, ainda convivamos com essa situação. Então, o que estamos fazendo aqui é corrigir erros que já deveriam ter sido corrigidos há muito tempo”, destacou o secretário.
Alan Porto acrescentou também que o reconhecimento das histórias e da diversidade cultural brasileira contribuirá com a criação de metodologias e práticas pedagógicas. Com isso, os estudantes poderão se sentir representados de forma significativa à trajetória e as contribuições de povos afrodescendentes e indígenas para a construção da cultura brasileira, bem como latino-americana.
A coordenadora da Educação do Campo de Quilombola, Ruthnéia Cavalcante, disse que a Formação Antirracista da Seduc é um marco importante, diante da necessidade de debater o racismo na escola, principalmente das raças marginalizadas, como a negra, indígena e cigana.
“É importante tratarmos esses temas na escola porque sabemos que ninguém nasce racista. Se aprendemos a odiar, também podemos aprender a amar e a respeitar as pessoas como elas são. Essa cartilha vai para as escolas com uma linguagem simples, com vários atrativos e recursos acessíveis aos alunos”, finalizou.
A cartilha
Com 29 páginas, a cartilha leva o leitor a interagir com os conteúdos por meio de QR-Code, conceitos sobre temas relativos, destaque para leis antirracistas, termos e expressões, sugestão de atividades e de leitura, entre outros.
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