A doação de maquinários e equipamentos pela Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf) será alvo de uma comissão da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). O pedido para a criação de um grupo de trabalho para acompanhar a eficiência e a impessoalidade na distribuição das máquinas para os municípios e entidades foi feito pelo presidente da Casa de Leis, o deputado estadual Eduardo Botelho, na sessão da manhã desta quarta-feira (13).
A entrega destes maquinários faz parte do programa “MT Produtivo” e consistiu na entrega de diversos equipamentos para a agricultura familiar, como patrulhas mecanizadas, por exemplo. De acordo com Botelho, muitos prefeitos têm recebido os tratores e definindo sua aplicabilidade como convêm, ao invés de enviá-los para os pequenos agricultores, o que o motivou a criar o grupo de trabalho.
“Os equipamentos que estão sendo doados pela Seaf estão sendo feitos sem nenhum critério. Alguns prefeitos estão utilizando os maquinários para coletar lixo e outras atividades, e outros estão usando de forma eleitoreira, disponibilizando-os apenas para quem o apoia. O Estado não pode ser conivente e a ALMT irá construir uma comissão para fiscalizar esta questão e não podemos ficar alheios a isso. O equipamento é para todos e a secretaria não criou nenhum critério na distribuição deles”, disse Botelho.
A fala do presidente da ALMT foi corroborada pelo seu companheiro de parlamento, Valdir Barranco (PT). O deputado estadual afirmou que alguns desses equipamentos tem sido utilizado com fins eleitoreiros pelos gestores municipais e ainda afirmou que o ex-chefe da pasta e pré-candidato a deputado estadual, Silvano Amaral (MDB), utilizou a secretaria para fazer campanha política.
“Ao andar por Mato Grosso, temos nos deparado com esse tipo de abuso. O que acompanhamos na Seaf e no Silvano Amaral, foi todo um trabalho voltado ao público que ele quer atrair como seus potenciais eleitores. Passou todo o tempo na secretaria fazendo política eleitoreira, utilizando-se do expediente da pasta para fazer campanha. Queremos saber ele colocou os milhões de reais que o Governo do Estado recebeu do Fundo Amazônia para fazer a regularização fundiária e contratar georreferenciamento dos assentamentos. Isso não foi feito e os agricultores familiares estão tendo que fazer com recursos do próprio bolso”, afirmou.
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