Considerando as novas confirmações de casos de Covid-19 e da gripe Influenza em Mato Grosso, a Associação Mato-grossense dos Municípios – AMM, está reforçando a recomendação para que os prefeitos não realizem as festividades de Carnaval no próximo mês. Comunicado encaminhado nesta quinta-feira (6) aos gestores reitera a orientação enviada em novembro passado, quando a instituição alertou sobre os riscos das aglomerações nas festas de final de ano e também no Carnaval.
O presidente da AMM, Neurilan Fraga, disse que os recentes registros de contaminação por Covid-19 e gripe, simultaneamente, em uma mesma pessoa, também está colocando a comunidade médica e toda a sociedade em estado de alerta. “Após as festas de final de ano foram registrados dezenas de casos de síndrome respiratória aguda grave, muitos ocasionados pelos quadros de Covid e Influenza. Sendo assim, qualquer tipo de aglomeração neste momento pode ocasionar uma situação de nova calamidade no país, que já se encontra diante de um surto de gripe e do avanço da variante Ômicron do coronavírus”, assinalou, ponderando que o momento é de prudência para evitar novas contaminações.
No comunicado aos prefeitos, a AMM informa que a Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá - SMS, por meio da Vigilância Epidemiológica, confirmou no dia 05 de janeiro, o primeiro óbito de paciente residente na capital por Influenza A H3N2. Além disso, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) notificou, até a tarde desta quarta-feira (05.01), 559.839 casos confirmados da Covid-19 em Mato Grosso, sendo registrados 14.071 óbitos em decorrência do coronavírus no Estado.
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A AMM ressalta que é extremamente necessário que os gestores e técnicos municipais estejam sempre atualizados e trabalhando em consonância, seguindo as orientações não só governamentais como da Organização Mundial de Saúde - OMS, para melhor orientar a prevenção e cuidado da população, uma vez que a capacidade de propagação das contaminações é considerada rápida, o que exige maior atenção para a notificação, confirmação e a intervenção oportuna dos casos.
O presidente da AMM ressalta que a decisão em cancelar o Carnaval e outros tipos de eventos que gerem aglomeração é do prefeito, mas que é importante os gestores avaliarem bem as recomendações das autoridades em saúde e os levantamentos técnicos que indicam aumento de casos e risco de agravamento da emergência sanitária.
Dede o início da pandemia, no começo de 2020, a AMM vem orientando os gestores sobre medidas restritivas, de biossegurança, prestação de contas sobre a aplicação dos recursos recebidos, além de realizar várias reuniões por videoconferência para orientar os gestores sobre temas relacionados ao enfrentamento da crise sanitária.
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De acordo com o Ministério Público de Mato Grosso, 85,7% das vítimas não possuiam boletim de ocorrência.
“O Governo do Estado não faz a obrigação que deveria fazer e sobra pra quem? Sobra para o município, que não dá conta”, declarou o parlamentar, após tentar justificar a situação desumana enfrentada pelos pacientes em transporte de hemodiálise.
A iniciativa busca conscientizar a sociedade sobre como a regulação dos serviços de saneamento impacta diretamente na saúde pública, na preservação ambiental e no futuro das próximas gerações.
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