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Estadual

Autuado por posse ilegal de arma, Silval paga fiança de R$ 100 mil


Por Patrícia Sanches e Jacques Gosch

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O governador Silval Barbosa (PMDB) foi solto pela Polícia Federal após pagar uma fiança de R$ 100 mil. A informação foi repassada por fontes da PF. Em princípio, o valor estabelecido teria sido de R$ 300 mil, mas, após negociação, caiu para R$ 100 mil. O advogado de Silval, Ulisses Rabaneda, não revelou oficialmente o valor pago. Ele confirmou, entretanto, que o peemedebista foi autuado em flagrante por posse ilegal de arma. Rabaneda sustenta ainda que hoje (20) Silval foi ouvido apenas por causa da apreensão da arma e não devido às investigações da Operação Ararath, que motivaram o cumprimento de mandado de busca e apreensão na casa do governador. "Foi o próprio Silval que entregou a arma. Perguntaram se ele tinha alguma em casa, ele respondeu que sim e entregou para os agentes", assegura.

O advogado pondera que ainda não teve acesso ao teor das investigações, por isso, não sabe o motivo do nome do peemedebista ter sido envolvido. Revela que foram apreendidos documentos e um computador na casa de Silval. "Vou a Brasília para saber informações sobre o caso. O governador está bastante tranquilo", pontua.

Ararath

A primeira etapa da operação Ararath foi deflagrada em 2013, tendo como principal pivô o empresário Gércio Marcelino Mendonça Júnior, o Junior Mendonça. Ele é dono de empresa de factoring e da rede de postos de combustível Amazônia Petróleo. Desde então, foram realizadas mais 4 ações da PF. A última, deflagrada hoje, foi desencadeada justamente por um depoimento de Júnior, que aceitou fazer a chamada delação premiada, devido a documentos apreendidos na casa do ex-secretário da Casa Civil, de Fazenda e da Secopa, Eder Moraes, preso pela PF.
Além de Eder e de Silval, nesta 5ª etapa da operação, outras figuras da política de MT foram alvos dos agentes da PF, como o deputado José Riva (PSD), que foi preso, o prefeito de Cuiabá Mauro Mendes - que teve a casa e gabinete na prefeitura - visitados pela PF, além do conselheiro do TCE Sérgio Ricardo e do ex-conselheiro Alencar Soares.


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