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ARAPUTANGA

Caso Khaled: inquérito que apurava homicídio ligado à guerra de facção é concluído pela PJC

Três pessoas foram indiciadas e devem responder pelos crimes de organização criminosa armada, homicídio qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual qualificada.


Por Assessoria | Polícia Civil-MT

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A Polícia Civil concluiu o inquérito policial que investigava o brutal homicídio de Khaled Rubens Santos Teixeira, ocorrido em 03 de março de 2022, em Araputanga, com o indiciamento de três pessoas pelos crimes de organização criminosa armada, homicídio qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual qualificada.

 

Com a elucidação do crime e a identificação dos autores, o Ministério Público ofereceu denúncia e o Poder Judiciário acolheu a representação da autoridade policial, decretando a prisão preventiva dos investigados.

 

O crime e a descoberta do corpo

A vítima foi vista pela última vez, por volta das 23h30min da data crime, em um bar da cidade de Araputanga, acompanhado de sua namorada e da mãe dela. Segundo testemunhas, ele se afastou do grupo, levando consigo celulares e chaves, e não mais retornou. O desaparecimento foi registrado pela mãe da vítima em 04 de março de 2022.

 

Dias depois, em 10 de março de 2022, o corpo da vítima foi encontrado por policiais civis no Rio Bugres, na zona rural do município, já em avançado estado de decomposição. A necropsia revelou que a morte foi causada por um projétil de arma de fogo, com um tiro à curta distância na cabeça.

Investigação complexa

A investigação revelou que o homicídio foi cometido no contexto da atuação de um grupo criminoso. As provas colhidas indicaram que o crime foi ordenado por uma mulher que chefiava a facção, à época. E que a execução foi realizada por um membro desta facção, com função de "disciplina" (que seria o aquele encarregado de aplicar punições), com apoio de outro integrante, responsável pelo apoio logístico e operacional, que dirigiu o veículo utilizado no crime.

 

Desde o início, o caso apresentou extrema complexidade devido à natureza da atuação da facção criminosa e à tentativa de destruição de provas, exigindo um trabalho minucioso de investigação. Conforme o apurado, a motivação para o crime seria porque a vítima estaria comercializando drogas e exibindo armas de fogo que não pertenciam à facção.

 

Com a conclusão do inquérito e o oferecimento da denúncia pelo Ministério Público, o Poder Judiciário de Araputanga recebeu a denúncia e, acolhendo a representação da autoridade policial, decretou a prisão preventiva dos três investigados, dos quais dois já foram cumpridos, inclusive da mandante do crime.

 

Todos irão responder pelos crimes de organização criminosa armada, homicídio qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual qualificada, cujas penas podem ultrapassar 40 anos.

 

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