Durante a sessão ordinária da Câmara Municipal de Araputanga (a 345 km de Cuiabá), realizada na noite de terça-feira, 22 de abril, o cidadão Yardley Lopes Nonato fez uso da Tribuna Livre para apontar a precariedade nos serviços prestados pela rede municipal de saúde e solicitar providências dos vereadores.
Em sua fala, Yardley Lopes questionou os valores investidos pela Prefeitura de Araputanga nos contratos de prestação de serviços de atendimento em saúde pública, destacando que, conforme dados obtidos, o município desembolsa anualmente R$ 5.999.622,00 (cinco milhões, novecentos e noventa e nove mil, seiscentos e vinte e dois reais), o que representa um custo mensal de R$ 499.968,50 (quatrocentos e noventa e nove mil, novecentos e sessenta e oito reais e cinquenta centavos).
“São pagos R$ 16.665,62 (dezesseis mil, seiscentos e sessenta e cinco reais e sessenta e dois centavos) por dia. Esse valor deveria corresponder a, aproximadamente, 47 consultas diárias. E eu pergunto a Vossas Senhorias: estão sendo realizadas 47 consultas por dia?”, indagou.
O cidadão também relatou que tem ouvido, com frequência, relatos de que médicos que prestam serviços ao município estariam prescrevendo medicamentos com base em pesquisas feitas no Google, o que evidencia a fragilidade no atendimento e a falta de preparo profissional em alguns casos.
De acordo com o Ministério Público de Mato Grosso, 85,7% das vítimas não possuiam boletim de ocorrência.
“O Governo do Estado não faz a obrigação que deveria fazer e sobra pra quem? Sobra para o município, que não dá conta”, declarou o parlamentar, após tentar justificar a situação desumana enfrentada pelos pacientes em transporte de hemodiálise.
A iniciativa busca conscientizar a sociedade sobre como a regulação dos serviços de saneamento impacta diretamente na saúde pública, na preservação ambiental e no futuro das próximas gerações.
O que é Urgente, não pode esperar! Entre em nosso grupo do WhatsApp e receba alertas de notícias.