Após ser filmado borrifando spray de pimenta em duas mulheres que trabalham em um estabelecimento voltado ao entretenimento adulto no município de Pontes e Lacerda (a 448 km de Cuiabá), o tenente-coronel da Polícia Militar, Sandro Barbosa da Silva, afirmou que as garotas de programa seriam integrantes de uma facção criminosa. (assista ao vídeo)
O caso aconteceu na última segunda-feira, dia 17, por volta das 20h28. Em nota, a Polícia Militar informou que os militares envolvidos na ação foram afastados, e um procedimento administrativo foi instaurado.
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Em entrevista concedida ao g1, o tenente-coronel Sandro disse que as mulheres são ligadas a uma facção e usam o local para prostituição e tráfico de drogas.
“Durante a abordagem, eu disse: 'A senhora sabe que não pode ser proprietária de prostíbulo, né? Isso é crime!'. Quando dei voz de prisão, ela disse que não iria para lugar nenhum. O balcão dá acesso direto ao quarto dela. Ela então disse que eu não podia entrar lá porque era a casa dela. Foi quando eu respondi que não ia entrar, ela que iria sair, e borrifei o spray”, explicou Sandro.
O tenente-coronel disse ainda que, durante o último fim de semana, as mulheres e os integrantes da facção "desfilaram" pela cidade em carros e motos, enquanto bebiam e gritavam. A situação teria sido filmada.
Diante disso, ele afirmou que pediu para a proprietária do local identificar as pessoas que aparecem na gravação.
"Eu disse que voltaria em uma hora para ver quem eram, mas ela nos enganou. Fechou o estabelecimento, fugiu e não indicou ninguém."
Ainda segundo o tenente-coronel, a investigada ameaçou divulgar o vídeo em que ele aparece jogando spray de pimenta nela e na amiga, caso ele não a deixasse em paz.
Nesta quarta-feira (19), a proprietária da boate foi presa por favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual.
O caso está sendo investigado.
— Matéria relacionada: Fardado, tenente-coronel da PM é filmado em cabaré jogando spray de pimenta em mulheres; veja vídeo
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o homem foi identificado como vizinho de infância da vítima.
Decisão atende pedido da Secretaria Municipal de Saúde e do Ministério Público de Mato Grosso
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