O deputado federal Neri Geller (PP) afirmou, nesta quarta-feira (24), que vai manter sua candidatura ao Senado, mesmo depois de ser declarado decisão unânime do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que determinou a cassação do mandato dele na Câmara Federal e o deixou inelegível por oito anos.
Por unanimidade, o TSE julgou parcialmente procedente o recurso do Ministério Público Eleitoral, que pedia a reforma do acórdão do TRE-MT que inocentou o deputado federal Neri Geller, eleito em 2018, da prática de abuso de poder econômico e captação ilícita de recursos.
A decisão é para cumprimento imediato, pode caber recurso, mas não tem caráter suspensivo.
Nas Eleições Gerais de 2018, consta na denúncia que o então candidato fez doações de mais de R$ 1,3 milhão a 11 candidatos a deputado estadual, dos quais quatro conseguiram se eleger. Ocorre que, dos 11 beneficiários, apenas três, que receberam somente 7,53% do total doado, pertenciam à coligação composta pelo partido Progressistas, ao qual Geller é filiado. Já os quatro eleitos foram destinatários de 57,14% das doações. A situação foi denunciada e acatada pelo TSE como abuso de poder econômico.
Ainda cabe recurso na decisão, mas só pode recorrer ao próprio TSE. A Corte não costuma derrubar decisão unânime, mesmo assim ele alega que está confiante e diz que é alvo de injustiça.
"Está mantida a candidatura. O que cassou o meu mandato lá em cima é um processo de venda de de soja e de milho. Dois depósitos que entraram na Bunge e outro na Seara, a venda do produto está na declaracao do meu imposto de renda. Eu tenho o contrato de venda antecipada no registro da minha candidatura. Eu apresentei, não tenho uma vírgula errada. Tanto que minhas contas foram aprovadas aqui e lá em cima foi aprovada por unidade. O processo de cassação, depois que eu anexei os documentos, foi regitado aqui por 5 a 2", explicou Neri.
O TSE comunicou ao Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) a determinação do cumprimento da decisão.
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