Na região Oeste de Mato Grosso, principalmente nos municípios que compreendem o Consórcio Intermunicipal de Saúde (CISO-MT), a dificuldade de enfrentar uma possível epidemia de coronavírus (Covid-19) seria a quantidade de leitos que existem nos hospitais Regional e São Luiz de Cáceres.
A Organização Mundial da Saúde (OMS), recomenda o mínimo de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para cada 10 mil habitantes por município. Os 13 municípios que compõem o Consórcio tem aproximadamente 118 mil habitantes e não possuem nenhum leito de UTI e nem estrutura adequada para atender a população.
Diante da escalada inevitável do número de casos do novo vírus e do aumento de registros graves, a situação causa preocupação aos profissionais, principalmente do setor de saúde pública.
Conforme informações da diretora do Escritório Regional de Saúde em Cáceres, Antônia Maria Rosa, atualmente o Estado tem um contrato com o Hospital São Luiz de 15 leitos de UTI adulto. A taxa de ocupação por mês gira em torno de 95%. São 6 leitos de UTI adulto no Hospital Regional Dr. Antônio Fontes de Cáceres, com taxa de ocupação de 100%. Segundo ela, para atender exclusivamente ao Covid-19, o Regional conta com apenas 2 leitos equipados.
“Sabemos que estamos diante de uma emergência em saúde pública que requer a parceria de todos, inclusive empresários e agronegócio para fazermos frente a esse desafio”, disse a diretora do Escritório Regional de Saúde ao informar que se esforçam em um conjunto entre Secretaria de Estado de Saúde (SES), Ministério da Saúde (MS) e municípios, para aumentar o quantitativo de leitos de Unidades de Terapia Intensiva na região em curto espaço de tempo.
“Estaremos recebendo 10 novos ventiladores mecânicos da Secretaria de Estado de Saúde e do Ministério da Saúde, mas ainda não sei a data prevista, nos próximos dias certamente”, afirmou a diretora.
Material seria usado na montagem de 15 cestas básicas destinadas a famílias ligadas a criminosos
o homem foi identificado como vizinho de infância da vítima.
Decisão atende pedido da Secretaria Municipal de Saúde e do Ministério Público de Mato Grosso
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