Uma moradora de Araputanga (a 345 km de Cuiabá) manifestou indignação nas redes sociais ao apontar o descaso no transporte de pacientes que realizam hemodiálise fora do município. Em um vídeo e áudios compartilhados pelo aplicativo WhatsApp, ela relata a precariedade do setor de saúde pública e a ausência de profissionais de enfermagem durante os deslocamentos.
“Esse vídeo aí é da minha irmã, que faz hemodiálise, e foi ela quem filmou. Tinha um paciente passando mal dentro da van, sem nenhum enfermeiro. É paciente ajudando a cuidar de outro paciente”, disse.
Segundo ela, a situação revela a precariedade do serviço prestado pela saúde pública do município. “Não tem condição do secretário deixar esse trem tão derramado como está aí, não. Indiavaí, que é uma cidade pequena, tem enfermeiro dentro da van que leva o povo para fazer hemodiálise, e Araputanga não tem”, criticou.
Em uma postagem, através do portal Araputanga News, cidadãos manifestaram indignação sobre a situação caótica do setor de saúde pública. “Tá uma vergonha mesmo. Eu estava em Cáceres, operada, tive alta às 8 horas da manhã. O hospital ligou para avisar que eu estava de alta e não tive retorno. Quando foi seis horas da tarde, o carro que levou os pacientes da hemodiálise foi lá no hospital para trazer. Nós estávamos em três pessoas, todas operadas”, reclamou Lenice Benda.
Outra moradora de Araputanga, Luzia Dalvina de Jesus, questionou: “Cadê os vereadores da nossa cidade que não acordam para a realidade que está acontecendo?”, comentou.
A situação apontada pela moradora reforça a preocupação de familiares e pacientes com a falta de assistência adequada durante o transporte para tratamentos de saúde.
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A regulamentação atende previsão constitucional criada em 1988 e reforçada pela Emenda Constitucional 120, de 2022.
Pedido foi aceito pela Câmara nesta terça (25); suplente deve ser convocado
A audiência pública será realizada no plenário da Câmara Municipal, às 17h30.
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