A Brasil Exploração Mineral (Bemisa) apresentou, no mês passado, no Simexmin, em Ouro Preto (MG), o Projeto Jauru Fosfato. Localizado na cidade de Mirassol D'Oeste, no Mato Grosso, o empreendimento visa a produção de 200 mil toneladas de ácido fosfórico (P2O5), que equivale a 20% do consumo atual do Estado. Empresa aguarda resultados de planta-piloto e estima para daqui há quatro anos o início da produção.
De acordo com Cláudio Fernandes, diretor de Mineração da companhia, o Mato Grosso é o maior consumidor de fertilizantes no Brasil e o líder nacional de produtividade em produção agrícola. O Estado consome 1 milhão de toneladas de P2O5 por ano, disse o executivo. Ele afirmou que o Brasil é o primeiro país na importação de fertilizantes e o sexto que mais exporta. Entretanto, sobre o preço dos fertilizantes, Fernandes disse que, ao contrário do que muitas pessoas pensam, quem define os valores é o mercado internacional e não o Brasil.
“Temos condições de fazer substituição da importação pela produção nacional”, declarou. Segundo o diretor, o projeto Jauru Fosfato tem 314 milhões de recursos indicados e inferidos, e possui uma área de 100 mil hectares na Serra do Caeté, com 14 alvarás emitidos pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). “A nossa reserva é muito grande”, ressaltou.
Fernandes disse, também, que a planta-piloto do projeto está instalada em Vespasiano (MG), na SGS Geosol, onde está sendo realizada o detalhamento da parte técnica do projeto. “Depois que a parte técnica for concluída, nós vamos para a parte de licenciamento ambiental, e eu acredito que dentro de 4 anos, aproximadamente, o projeto iniciará a produção”, afirmou, em entrevista ao Notícias de Mineração Brasil. Sobre a produção do empreendimento, o diretor de mineração disse que estudos estão sendo feitos para transformar parte em fosfato bicálcico, para a nutrição animal, e a maior parte será de fertilizante fosfatado.
O financiamento do projeto é feito pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). No que diz respeito à Bemisa, Fernandes ressaltou que a empresa tem, hoje, 70 direitos minerários no Brasil e seu maior objetivo é transformar os projetos em operações de mineração. “A empresa investe, por ano, R$ 500 milhões de reais para manter todos os projetos”, disse.
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