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Cidades

Segundo IMEA-MT produtor tem recebido mais no preço do leite em 2016


Por IMEA-MT

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Dados do Instituto Mato-grossense de Pesquisa Agropecuária (IMEA) apontam que 84% das propriedades produtoras de leite contam com mão de obra familiar. A média da produção é de 5,9 litros por dia e apenas 2,9% contam com assistência técnica.

Outro dado preocupante é que cerca de 50% dos filhos de produtores entrevistados informaram que não pretender dar continuidade na atividade. Os reflexos do desanimo dos produtores estão sendo sentidos no bolso dos consumidores tem pagado mais caro no litro do leite e seus derivados nas gondolas dos supermercados.

O último balanço divulgado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) aponta que o aumento no preço do leite foi de 25,7% entre os meses de maio e junho. Hoje Mato Grosso é o oitavo produtor nacional de leite, com uma produção anual de 618 milhões litros ou 3% da produção brasileira.

A cadeia leiteira está em expansão no Estado e, nos últimos 10 anos, a produção cresceu 154,29%. A região Sudoeste onde estão localizados os municípios de Araputanga, Quatro Marcos e Pontes e Lacerda responsável por 43% da produção, equivalente a 264.914 milhões de litros por ano tendo as principais indústrias de laticínio, sendo Lacbom, Vencedor e Três Maria.

Porém segundo relatório do Imea  a média do valor o pago ao produtor nos primeiros seis meses de 2016  teve aumento de 20% comparado  com o primeiro semestre de 2015. Clique aqui e acesse os dados. Ainda assim, de acordo Zanata, os produtores de leite comercializaram o produto por preços baixos, nos últimos dois anos. Este fator interfere na capacidade de investimentos no processo de produção.

A variação do preço do leite ocorre durante todo o ano, dependendo do ciclo da seca e chuva. Segundo Carlos Augusto Zanata, diretor executivo da Associação dos Produtores de Leite de Mato Grosso (Aproleite-MT), a falta de chuvas acentuada neste ano, comprometeu diversos setores da produção.“Quando não chove, o pasto não cresce tanto. A suplementação feita de milho, que também depende das chuvas, aumenta o preço. Sendo assim, o produtor alimenta menos os animais, que produzem menos leite. O preço recai sobre o consumidor final”, disse Zanata.

Mesmo com um preço mais alto, o valor não é o suficiente para cobrir os preços do produtor. Existem custos de energia elétrica, que subiu também. Hoje, a maioria dos produtores de Mato Grosso vem conseguindo apenas pagar as despesas da produção sem ter prejuízos, explicou Zanata.

 


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