A Câmara de Pedra Preta cassou, por oito votos a dois, o mandato do vereador Gilson da Agricultura (União Brasil) por quebra de decoro. Em agosto deste ano, o parlamentar gerou polêmica após se referir à prefeita Iraci Ferreira (PSDB) como "cachorra viciada", enquanto defendia investimentos para assentamentos da região. A votação aconteceu em sessão realizada ontem, quarta-feira (03).
"Tem que tomar vergonha na cara e não ficar fazendo na época de política, que nem cachorra viciada dentro dos assentamentos pedindo votos. Meu vocabulário é esse mesmo. Você acha que é fácil vereador de primeiro mandato que nem eu conseguir emenda com deputado? Não é fácil, porque R$ 750 mil ele divide em 5 cidades. Tem muito mais voto, mas pode ter certeza, ano que vem está igual cachorra viciada atrás dos vereadores de primeiro mandato para pedir apoio para eles", disparou enquanto usava a tribuna. Clique AQUI e veja o vídeo
O ataque gerou repercussão em todo o estado e o vereador foi alvo de cinco representações com pedido de cassação. As denúncias foram feitas pela própria prefeita, pela Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), pelo União Brasil, pela deputada federal Gisela Simona (União Brasil) e pela primeira-dama Virginia Mendes e pela Procuradoria da Mulher da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).
O presidente da Câmara de Pedra Preta, Laudir Martarello (PSB), explicou que o processo que resultou na cassação foi baseado na representação da prefeita, que foi a vítima do ataque. No entanto, as demais representações foram apensadas aos autos.
O suplente Ronaldo Pereira dos Santos (União Brasil) já foi efetivado no cargo. Ontem, ele participou da sessão devido ao impedimento do titular Gilson da Agricultura.
Votaçao
Votaram contra a cassação os vereadores Eder da Mecânica (PSB) e Fernando do Gelvalino (Podemos). Já Chico Lima Tur (PSDB), Cícero da Ambulância (Republicanos), Ediérico Machado (União Brasil), Hélio de Farias (PSDB), Mateus Barbosa (PSDB), Samuel Cabral (Republicanos), Thiago Kulkamp (PSB) e Ronaldo Pereira dos Santos foram favoráveis. Já o presidente Laudir daria o chamado “voto de minerva” somente em caso de empate
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Deputada empenhou mais de R$ 25 milhões, mas pagamentos não chegaram a R$ 8 milhões.
Os mandados de busca e apreensão e de prisão foram expedidos para cumprimento nas cidades de Porto Esperidião e Glória D’Oeste.
Segundo o Tribunal Regional Federal, a ação comprometeria a uniformidade do Sistema Nacional de Trânsito.
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