O primeiro caso de febre chikungunya contraído em Araputanga, na região Oeste de Mato Grosso, foi confirmado pela Secretaria da Saúde do município na tarde desta sexta-feira (17). O caso foi confirmado através do exame de sorologia, colhido a partir do nono dia do início dos sinais e sintomas em uma paciente, pelo Sistema Único de Saúde.
Segundo a enfermeira da Vigilância em Saúde, Rafaela Feliciani Trevisan da Rocha a partir deste primeiro caso confirmado laboratorialmente, constata-se que há o vírus circulante da Chikungunya e o município está susceptível à propagação do vírus, devido ao Índice de Infestação Predial muito alto. "Araputanga está em alerta para epidemia da Febre Chikungunya”, afirmou.
Conforme a enfermeira, o vírus da Chikungunya pode ser transmitido por duas espécies de mosquito, o Aedes Aegypti e o Aedes Albopictus, sendo este último encontrado em zonas rurais. A infecção pelo vírus provoca sintomas parecidos com os da Dengue, no entanto a dor nas articulações é muito maior. Rafaela Feliciani explicou que o tratamento é paliativo, já que há apenas medicamentos para aliviar os sintomas. A prevenção contra a Chikungunya é semelhante à da Dengue e da Zika, e tem por objetivo a eliminação dos criadouros do mosquito transmissor, por isso é de fundamental importância que haja colaboração e esforço por parte da população araputanguense.
"A maioria dos criadouros do Aedes Aegypti são encontrados em depósitos domiciliares e isto sempre foi motivo de muita preocupação, pois os moradores deveriam ser os principais agentes na eliminação desses criadouros, a fim de se impedir o ciclo de reprodução desse mosquito", disse que o momento é de alerta para a população de Araputanga.
Em enquete disponibilizada pelo site de notícias popularonline, os internautas atribuem o aumento de casos de dengue a descuido da população.
Dentre os principais obstáculos para combater o mosquito da dengue, 96% atribuíram o descuido da população e apenas 4% atribuíram a falta de políticas públicas para o aumento dos casos de dengue.
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