A violência contra a mulher tem crescido de forma alarmante em todo o país e, em especial, em Mato Grosso, onde os índices de feminicídio e agressões domésticas revelam a urgência de ações efetivas e políticas públicas estruturadas.
Atentas a essa realidade, as Mulheres do Democracia Cristã (DC) apresentaram um conjunto de propostas que visam fortalecer a proteção, o acolhimento e a reestruturação psicossocial das vítimas, além de atuar na prevenção de novos casos.
A presidente estadual do DC, Paula Boaventura, destacou que a luta contra a violência deve ser uma causa unificadora, acima de ideologias ou extremismos.
“Nem atos machistas, nem discursos feministas radicais são bem-vindos nessa luta. O que precisamos é de união em torno de uma causa séria: salvar vidas, proteger famílias e garantir dignidade para as mulheres e crianças. Não ao machismo, não ao feminismo, por mais famílias”, afirmou.
Entre as propostas apresentadas, estão:
• Formação de um grupo multidisciplinar de profissionais de saúde mental (psiquiatras, psicólogos, psicoterapeutas e especialistas em psicossomática) para analisar casos de feminicídio, violência doméstica e familiar;
• Implantação do sistema de botão do pânico com sensor de presença, com alcance aproximado de 1,5 km, destinado a mulheres em situação de risco mediante registro de ocorrência;
• Acompanhamento psicológico e psicossomático de crianças em situação de vulnerabilidade, incluindo filhos de mães solo, crianças em guarda compartilhada e aquelas que apresentem comportamentos agressivos nas escolas;
• Implantação do período integral no ensino fundamental para crianças em situação de risco, com acompanhamento adequado;
• Substituição das tornozeleiras eletrônicas por pulseiras ou colares eletrônicos, mais discretos e eficazes no monitoramento de agressores;
• Acompanhamento obrigatório de todo agressor por profissionais de saúde mental e educadores cívico-sociais, com responsabilização severa em caso de reincidência;
• Plano de reestruturação psicossocial para mulheres em situação de risco.
Paula Boaventura reforçou ainda que o Estado precisa assumir seu papel com políticas públicas efetivas, garantindo segurança, educação de qualidade e pacificação social.
“Não se trata apenas de punir, mas de prevenir e reestruturar. Queremos quebrar o ciclo da violência e oferecer dignidade às famílias”, ressaltou.
Por fim, as democratas-cristãs lançaram um convite a todas as mulheres comprometidas com a defesa da vida e da família para se unirem nesta corrente do bem em prol da proteção dos direitos das crianças e da construção de um futuro mais justo e seguro.
*Paula Boaventura, é presidente estadual do DC.
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