Investigações do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), apontam que um vigilante municipal de Cáceres (225 km ce Cuiabá), de nome ainda não divulgado, teria movimentado R$ 25 milhões em quatro anos. Além disso, o servidor seria um dos líderes da organização criminosa que praticava diversos crimes na região de fronteira com a Bolívia, como tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, roubos e furtos.
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Ao todo, a Operação “Falsus Speculator”, deflagrada nesta quinta-feira (17), cumpriu mais de 50 ordens judiciais expedidas pelo Juízo da 4ª Vara Criminal da Comarca de Cáceres sendo 12 mandados de prisão preventiva, 12 mandados de busca e apreensão, 21 bloqueios de bens e valores e 06 sequestros de veículos em outras quatro cidades: Cuiabá, Mirassol D’Oeste, São José dos Quatro Marcos e Reserva do Cabaçal.
Durante as investigações foi constatado que, entre os anos de 2018 a 2022, o grupo criminoso movimentou mais de R$ 25 milhões oriundos da prática de crimes.
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O valor exorbitante, inclusive, ajudou a identificar o vigia, cujo salário destoava completamente dos valores movimentados em suas contas bancárias.
Além do servidor, outro líder também foi alvo do Gaeco, que contou com o apoio de equipes do Gaeco do Estado, da Delegacia Especial de Fronteira-DEFRON, da Delegacia Regional de Cáceres, Delegacia de Mirassol D’Oeste, 6º Comando Regional da Polícia Militar, 23ª Cia de Força Tática, 17ª Batalhão da Polícia Militar de Mirassol D’Oeste, Batalhão da ROTAM em Cuiabá, CIOPAER e Canil Integrado de Fronteira.
O nome da operação, “Falsus Speculator”, tem origem no Latin, e significa “Falso Vigia”, em referência ao cargo de vigilante ocupado pelo líder do grupo criminoso, que movimentava mais dinheiro em sua conta do que ganhava.
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