O município de Araputanga (345 km a oeste de Cuiabá) aprovou por meio de licitação a compra de medicamentos do chamado “kit covid-19”, avaliados em R$ 19,7 mil.
O kit conta com hidroxicloroquina e ivermectina, remédios que não tem eficácia científica comprovada contra o novo coronavírus.
O resultado do pregão foi publicado no Diário Oficial, no dia 22 de setembro. Conforme o documento, a previsão de compra era de até 5 mil comprimidos de hidroxicloroquina, por R$ 13 mil. Cerca de 10 mil pílulas de ivermectina também constava na licitação, avaliada em R$ 6,7 mil.
Até junho deste ano, 28 municípios de Mato Grosso receberam, diretamente, 40 mil comprimidos de cloroquina, enviados pelo governo federal, para tratar pacientes no Estado. Outros 9 mil comprimidos foram remetidos à Secretaria de Estado de Saúde.
Drogas como hidroxicloroquina, azitromicina e ivermectina foram avaliadas como formas de lidar com a infecção pelo coronavírus em seus estágios iniciais. Mas nenhuma delas se mostrou eficaz contra a covid-19.
Outro lado
A reportagem entrou em contato com o secretário municipal de Saúde, Hudson Cunha, que relatou que o município não vai adquirir os medicamentos.
Apesar de ser um registro de preços e a prefeitura poder adquirir os remédios até setembro do ano que vem, o secretário afirma que a compra não será feita.
“Na verdade, fizemos um apanhado de medicações. Mas o pessoal da licitação estava atrasado com as demandas e as pesquisas nesse ponto. Mas como estava lá [a demanda], o pregão continuou e foi publicado. Mas não vamos fazer o pedido”, pontuou.
Ele ainda detalha sobre a vacinação em Araputanga, que já recebeu 23.346 mil doses da vacina contra a covid-19. Conforme os dados, 12 mil doses foram aplicadas na primeira fase da imunização, além de 9 mil na segunda dose.
Como dose única, 409 pessoas foram imunizadas, 380 aplicadas como reforço e 23 em doses adicionais.
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A iniciativa do parlamentar ocorre após o governador confirmar o fechamento da Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá. "Hospital não se fecha", afirmou o deputado.
As prioridades são dos municípios de Cáceres, Comodoro, Pontes e Lacerda, Porto Esperidião e Vila Bela da Santíssima Trindade.
O Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT) interveio em um processo licitatório da gestão do prefeito de Salto do Céu (a 357 km de Cuiabá), Mauto Espíndola (Republicanos), que gerou polêmica ao barrar uma empresa participante por um atraso de apenas quatro minutos. O caso envolveu um pregão destinado à contratação de serviços médicos e acabou sendo...
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