Jauru homenageia com um feriado municipal, nesta segunda (22), o polêmico padre Nazareno Lanciotti, assassinado na paróquia em 2001. A tragédia, que abalou a cidade, repercute até hoje e centenas de fiéis e devotos seguem até a localidade em busca de entendimento e renovação da fé.
Conhecido por sempre falar a verdade, Nazareno enfrentou diversos grupos políticos, latifundiários e não tinha medo de traficantes da região, pois combatia o tráfico diuturnamente. “Ele era um homem sincero, um homem que sempre falava a verdade e a verdade dói ”, disse o amigo Jorge Morais, que conviveu por 24 anos com o padre.
O crime
Era noite do dia 11 de fevereiro de 2001, o padre Nazareno jantava na Casa Paroquial em companhia de alguns amigos quando a residência foi invadida por dois homens encapuzados. A dupla pediu para o padre abrir o cofre da igreja, e ele argumentou que sua paróquia não tinha cofre.
Insatisfeitos, os assaltantes fizeram “roleta-russa” com os amigos do religioso, mas não roubaram o dinheiro que eles tinham no bolso. Quando estavam deixando a Casa Paroquial, um dos assaltantes disparou na nuca do padre e a bala alojou-se na coluna cervical.
No dia seguinte ao crime, Nazareno foi removido de avião para um hospital em Cuiabá onde ficou na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). No dia 13, o padre foi transferido para a UTI do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, onde veio a falecer dez dias depois. O corpo de Nazareno foi sepultado em Jauru, cidade onde viveu por 29 anos.
O investigado foi preso em cumprimento de mandado de prisão preventiva pelo crime de estupro de vulnerável.
A Lei assegura tarifa reduzida aos usuários dos serviços com renda per capita de até meio-salário-mínimo, inscrito no CadÚnico.
Suspeitos foram alvos de uma operação da Polícia Civil, nesta quinta-feira (21).
O que é Urgente, não pode esperar! Entre em nosso grupo do WhatsApp e receba alertas de notícias.